
A entidade, à época dirigida por Osama
bin Laden, reivindicou os ataques às torres do World Trade Center, em
Nova York, e ao Pentágono, com o uso de aviões comerciais. A ação
terrorista deixou mais de 3.000 mortos, sendo o mais grave da história
dos Estados Unidos.
“Além de lançar ataques esporádicos em
diversos lugares, como a guerra de guerrilhas na Somália, no Iêmen, no
Iraque e no Afeganistão, devemos persegui-los nessa guerra em sua
própria casa”.
Na mensagem, Zawahri afirma que a
intenção é enfraquecer a economia americana com pequenos ataques
terroristas, o que, para ele, provocaria a necessidade de altos gastos
de segurança. “São necessários apenas alguns ataques aqui e ali para
manter os EUA sob essa situação de tensão”.
Ele diz que os atentados poderiam ser
feitos por alguns “irmãos e irmãs”, em referência a militantes da Al
Qaeda que agem por si só, chamados por países ocidentais de “lobos
solitários”. Apesar da chamada por ações de menor escala, ele disse
ainda ter esperança de ver um novo atentado como o de 2001.
Como outra forma de minar a economia
americana, o líder terrorista sugeriu o boicote à economia e aos
produtos americanos e a substituição do dólar por moedas de países “que
não participem de agressões contra o povo islâmico” nas transações
bancárias.
Egito
No discurso de uma hora, Zawahri ainda
comentou a derrocada do presidente do Egito, Mohammed Mursi, em julho.
Para ele, a queda do islamita fez parte de uma “farsa” comandada pelos
Estados Unidos, embora tenha criticado o ex-mandatário.
“Mursi não governou de acordo com a
sharia [lei islâmica] e respeitou todos os compromissos de segurança com
os Estados Unidos e o acordo de paz com Israel. Esse foi o requisito
para que assumisse a Presidência”, afirmou.
(Folha)
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