O chefe do Estado-Maior norte-americano, general Martin Dempsey,
descartou a possibilidade de intervenção militar na Síria. Segundo ele, a
medida não faz parte dos interesses dos Estados Unidos. O general
Dempsey justificou que a oposição síria não apoia os interesses
norte-americanos.
Em correspondência destinada ao deputado
democrata Eliot Engel, Dempsey referiu-se à militarização da oposição
síria e ao peso dos grupos armados extremistas. “Considero que o campo
que escolhemos [apoiar] deve estar preparado para promover os nossos
interesses”, disse o general. Segundo ele, os Estados Unidos podem
destruir a aviação síria. “Isso não seria decisivo no terreno militar e
nos envolveria no conflito”, acrescentou.
Na semana passada, Dempsey visitou Israel
e a Jordânia, países que fazem fronteira com a Síria. Para ele, uma
intervenção militar norte-americana geraria impactos nos aliados e
parceiros “menos seguros”. Desde o início do conflito, em março de 2011,
os Estados Unidos fornecem ajuda não militar à oposição e apoio
humanitário à população civil.
(Com informações Agência Brasil)
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