A dificuldade de construir novas antenas poderá levar a problemas na
rede de telefonia móvel de quarta geração (4G) em 2014, quando a demanda
por esses serviços for maior, disseram executivos das operadoras Vivo e
TIM nesta terça-feira (24).
"Essa é uma das grandes
preocupações que temos com 4G", afirmou o presidente da Telefônica Vivo,
Antonio Carlos Valente, em evento na Fiesp. "O problema não é algo que
vai se manifestar em 2013, mas já para dezembro de 2013 começa a
preocupar a velocidade para novos sites [de antenas]", acrescentou.
As
operadoras terão de oferecer serviços de 4G nas cidades que receberão
os jogos da Copa das Confederações já no próximo ano, devendo ampliar o
numero de municípios atendidos posteriormente.
Para Valente, o
compartilhamento de antenas, que já é feito em diferentes escalas pelas
operadoras, terá de aumentar, mas não será suficiente. "Ainda que haja
compartilhamento, vamos ter a necessidade de novos sites", afirmou.
Janilson
Bezerra da Silva Junior, diretor de Inovação Técnica da TIM, afirmou
que as diversas legislações municipais preocupam o setor. "A questão das
antenas é complicada pela legislação municipal. Mas para 2013 o
problema não é tão significativo porque não teremos ainda grande demanda
nessas redes", disse.
O governo vem tentando lidar com os
entraves para a instalação de antenas em vista do 4G, para o qual o
setor estima que exigirá cerca de três vezes mais antenas do que há
atualmente.
As quatro maiores operadoras do país --Vivo, TIM,
Claro e Oi -- venceram em junho licitação pelas licenças nacionais para
operar na faixa de radiofrequência a partir de 2,5 gigahertz, destinada
para o 4G.
Fonte: Reuters

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