
Um documento assinado por 27 padres do estado pediu o seu afastamento e caracterizaram os sermões de Paulo Ricardo como “austeros e ofensivos”.
Este mês deu declarações elogiando o trabalho da Bancada Evangélica na luta contra a liberação do aborto.
Este mês deu declarações elogiando o trabalho da Bancada Evangélica na luta contra a liberação do aborto.
Em seu canal do Youtube ele tem dado aulas onde comenta o livro
“Poder Global e Religião Universal”, do Monsenhor argentino Claudio
Sanahuja. Sua intenção é expor “a transformação que o mundo atual está
sofrendo, partindo dos novos paradigmas propostos pela Nova Ordem
Mundial”.
Ele ressaltou que existe no mundo um projeto de reengenharia social
que “esbarra nos valores judaico-cristãos, notadamente representados
pela Igreja Católica Apostólica Romana”, e que os líderes dessa Nova
Ordem Mundial pretendem destruí-la a partir de seu interior.
O livro de Claudio Sanahuja defende, basicamente, que há uma guerra
psicológica para a implantação de uma nova moral: a “revolução
semântica”. Isso inclui apresentar novos significados, por exemplo, para
o termo família “como qualquer coabitação entre duas pessoas, mesmo
sendo ambas do mesmo sexo, para relações sexuais”. Além disso, existe um
“novo poder global” pretendido pela ONU, que visa a imposição de uma
nova moral. Isso inclui a aceitação da prática homossexual, do aborto,
da anticoncepção e dos direitos sexuais e reprodutivos.
“O novo poder global precisa de uma religião universal”, afirma
Sanahuja apontando que a conferência Millennium World Peace Summit of
Religious and Spiritual Leaders [Cúpula do Milênio de Líderes Religiosos
e Espirituais pela Paz Mundial] , ocorrida em Nova Iorque, em agosto de
2.000, realizada pela ONU, se manifestou contra as religiões
“dogmáticas”, como portadoras do “fundamentalismo”.
Ao longo de quase uma hora, o padre Paulo Ricardo conclama para a
luta o que chama de “cristãos verdadeiros”, e curiosamente inclui
católicos e protestantes entre eles. Ele admite que não vê problema em
os católicos se aliarem aos políticos evangélicos em suas lutas por
objetivos em comum. Contudo, perguntado sobre como essa união seria
possível, destaca:
1) Católicos e evangélicos têm muito mais em comum do que aquilo que
os divide, 2) devemos ser honestos para reconhecer as diferenças
teológicas históricas, 3) Sabe-se que os evangélicos irão continuar
chamando os católicos de “idólatras” e os católicos continuarão
considerando os evangélicos como “hereges”. Por fim, o padre propõe que
“no agir politicamente precisamos [católicos e evangélicos] de um
meio-termo” para que o cristianismo possa ser salvo desse ataque da Nova
Ordem Mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário