A Folha de São Paulo publicou reportagem em que: “acusa a TIM de
interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity, no qual o
usuário é cobrado por ligação, e não por tempo.”
A acusação baseia-se em relatório de fiscalização da Anatel.
O relatório descreve a ação de fiscalização realizada pela Anatel
para apurar denúncia de que a TIM estaria “derrubando” de forma
proposital as chamadas de usuários do plano Infinity.
Uma primeira ação de fiscalização realizada em 2010 constatou o
problema em uma amostra de 600 ligações. A TIM apresentou sua defesa
também em 2010.
Diante deste quadro a Anatel decidiu realizar nova ação de
fiscalização analisando todas as ligações da TIM efetuadas em
08/03/2012.
As principais conclusões foram:
- A taxa de queda de chamadas entre usuários do “Plano Infinity” foi quatro vezes maior do que em planos em que a cobrança é feita por minuto. Por exemplo, para chamadas com duração de 4 minutos, a taxa de queda de chamadas para o Plano Infinity foi 40% e para os outros planos 10%.
- O valor encontrado para este indicador de taxa de queda de ligação foi muito maior que o reportado mensalmente pela TIM (< 2%).
A Anatel esclareceu que o processo se encontra em fase de instrução e
“somente após a sua tramitação, com direito ao contraditório e à ampla
defesa da prestadora, a Agência irá deliberar sobre o assunto e adotará
as providências legais e regulamentares cabíveis”.
O problema existe, embora não se possa ainda afirmar de forma categórica que a TIM o faça de forma proposital.
Como sugestão para solucionar o problema a Anatel poderia estabelecer
que em ocorrendo queda de ligação em planos com cobrança por chamada
não seria cobrada uma nova ligação feita em um prazo de, por exemplo, 2
minutos.
Fica também mais uma vez comprovada à importância da Anatel rever a
forma como vem acompanhando mensalmente o atendimento de metas de
qualidade, que hoje é baseada em informações enviadas pelas próprias
prestadoras.
(Site Teleco)

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