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Deputado Marco Feliciano |
O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSB-SP) postou um texto em seu blog nesta quarta-feira (4) em que convoca os evangélicos a se unirem contra a aprovação da PL 122/2006, que criminaliza a homofobia.
Segundo Feliciano, ativistas pró-homossexuais enviaram na última
semana de junho um documento ao Supremo Tribunal Federal solicitando o
julgamento da proposta. A relatora do projeto é a senadora Marta Suplicy
(PT-SP).
O processo tem enfrentado morosidade para ser votado no Congresso
Nacional. Com isso, os ativistas ganham legitimidade para levar ao
Supremo a votação da matéria.
“Este é um assunto que os faria [STF] parar tudo o que estão fazendo
no momento e agarrar com as várias mãos e acelerar o processo de
julgamento, que com certeza, será favorável ao projeto”, acredita o
deputado.
Para ele, os ministros do STF tem visão progressista, tendo em vista que já aprovaram união estável homoafetiva e deram parecer favorável quanto à aprovação do aborto dos anencéfalos. “Se algo não for feito urgentemente, a próxima será a criminalização da homofobia”, alerta Feliciano.
O deputado e pastor fornece números que comprovam que o Brasil não é
um pais homofóbico: em 2010 dos 50 mil casos de assassinatos, 260 foram
considerados crimes de homofobia, e destes, 80% crimes cometidos pelos
próprios parceiros dos homossexuais.
“Sinto muito pela morte destas pessoas, mas daí, usar isto para
justificar que uma parcela da sociedade seja tratada com privilégios? É
inaceitável”, diz Feliciano.
O deputado incentiva que haja uma mobilização nacional dos que são
favoráveis à liberdade de expressão e dos que não concordam com a
ideologia homossexual. “Sem isso seremos amordaçados e punidos por não
concordarmos com tais atitudes e comportamentos e perderemos o direito
da livre expressão do pensamento conquistada e garantida pela declaração
de direitos humanos”, aponta.
Feliciano acredita que a divulgação das informações do Censo 2010 do aumento no número de evangélicos entre a população brasileira acirrou ainda mais os ânimos dos “ativistas cristofóbicos”.
“Cadê a igreja? que assiste de longe, cobrando muito e agindo pouco,
fechada em seus problemas internos”. Ele finaliza conclamando que os
evangélicos deixem suas diferenças e se unam em torno de temas comuns e
princípios cristãos universais.
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