
Souza afirma que “o cara [pastor Silas Malafaia] se mete em tudo,
causa gay, movimentação dos blogueiros, vende bíblia a 900 paus, recolhe
oferta da casa própria, lei geral da copa, mas levantar a sua ‘voz
profética’ contra a Globo que é bom nada”.
Classificando a falta de manifestação de Silas Malafaia sobre o
assunto como “covardia”, Souza afirma que o pastor “fala contra quem
sabe que não tem força para reverberar contra ele, mas contra a rede
globo que paga a ele pra ele entregar a gente e nosso modo de viver pra
comercializar isso, aí mexe no bolso e ele recua”.
O colunista afirma ainda que “a covardia e o conluio dos pastores
evangélicos com as instituições poderosas sinceramente me enoja”, e
classifica a postura de diversos líderes evangélicos como “a corrupção
dos princípios bíblicos”.
Márcio de Souza pontua que o silêncio de Silas Malafaia é “medo de
perder o confortável papel dele de aparecer no comercial do ‘Promessas’
fazendo seu jabá. Convicções vendidas. E quem vende convicções, se for
preciso vende até os amigos. Esse é o perfil da maioria que anda por
aí”.
Já o pastor Paulo Siqueira,
líder do movimento “Evangelho Puro e Simples”, afirma que o pastor
Silas Malafaia é “um exemplo a não ser seguido”, por causa de suas
pregações alinhadas com a teologia da prosperidade.
Siqueira afirma lamentar as “mudanças” que viu no discurso de Silas
Malafaia ao longo do tempo, e que o pastor se tornou um plano de
marketing: “Tive a oportunidade de ouvir, ao vivo, o sr. Silas pregando
nos últimos vinte anos, e infelizmente esse cidadão passou por grandes
transformações. Sua mudança ocorre de forma cronológica, pensada e
articulada por seus assessores. Do bigode ao implante de topete, muito
dinheiro e muito empreendedorismo de marketing foram necessários”.
Comentando a mensagem gravada e veiculada no programa Vitória em
Cristo, em que o pastor Silas Malafaia desafiou críticos a apontarem
erros teológicos em sua ministração pró-teologia da prosperidade, Paulo
Siqueira afirma que “tudo foi milimetricamente calculado por seus
assessores” e que a reunião de membros da ADVEC no Arena HSBC é “a
imagem perfeita para Silas demonstrar seu poder diante de partidos
políticos e seus candidatos, dizendo a todos eles: ‘estão vendo? Eu
tenho moeda de troca para barganhar com vocês’”.
(Gospel+)
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