A assessoria de imprensa do Instituto Adventista Brasil Central
(IABC) publicou uma nota de esclarecimento mostrando a versão do colégio
sobre a matéria divulgada no Fantástico sobre uma jovem que foi expulsa
da instituição por manter relações homossexuais com uma colega de
turma.
Na versão da escola não houve discriminação por orientação sexual
como alega Arianne Pacheco Rodrigues, hoje com 19 anos, que foi expulsa
do IABC em 2010. No documento do colégio as normas são reeditadas para
que todos vejam que faz parte das regras à punição de alunos que
cometerem: “Furto; uso ou porte de cigarro, bebida alcoólica, droga ou
armas; ato sexual; certos tipos de agressões físicas, verbais e outras,
conforme considere a Comissão para Desenvolvimento Estudantil”.
Ao que foi informado, a direção da escola conta que ficou sabendo por
amigas de Arianne que ela, que estudava no colégio em regime de
internato, estava mantendo relações sexuais com sua parceira dentro da
instituição, sendo que o namoro no Instituto é proibido.
Nas normas gerais há um artigo falando sobre isso: “h. Lembre-se de
que em seu namoro (que só ocorrerá com a permissão dos pais) não é
permitido contato físico, seja nas dependências da escola ou em
atividades externas em que você a esteja representando.” (A letra “h” do
subitem 1.1, do item 1 dos Itens Gerai).
Ou seja, as alunas foram punidas por não respeitarem as normas gerais
e não por serem homossexuais. “A aluna citada em reportagem de TV
conhecia as regras disciplinares internas e sempre soube das permissões
e proibições a que todos os alunos estão submetidos no ambiente
escolar, já que estudava havia quatro anos na instituição e já tinha
passado algumas vezes pela comissão disciplinar”, diz trecho da nota de
esclarecimento.
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