
Logo no início de seu texto, o teólogo explica que fará a refutação
do que foi pregado nos programas Vitória em Cristo nas últimas semanas
não pelo desafio proposto, mas para “defender o evangelho” que tem sido
distorcido através de conclusões errôneas.
“Silas utiliza 2 Co 9.1-15 de uma maneira desconexa e fragmentada,
utilizando somente de alguns versículos desta passagem para fazer a sua
defesa da teologia da prosperidade, algo normal de uma pessoa que prega
tal conceito”, escreve Ruy Marinho analisando o que foi dito na mensagem
intitulada de “Uma Vida de Prosperidade”.
O apologeta usa versículos bíblicos para mostrar que há erros nessas
pregações que oferecem uma vida financeira melhor para os cristãos que
ofertam nas igrejas. “Porém, ao sair do círculo fechado e fragmentado
que Silas arma em torno de 2Co 9.1-15, afirmando a prosperidade
financeira como recompensa para todos os crentes que ofertam, não tem
como ignorar todo o contexto bíblico que trata de dinheiro,
principalmente as passagens que afirmam o contrário do que Silas
defende”.
Sem se alterar ou usar de ofensas particulares ao pastor
assembleiano, o blogueiro consegue mostrar em outros versículos do
próprio livro de 2 Coríntios que “o foco de Paulo não é a prosperidade
financeira para os crentes em resposta ao ato de ofertar, mas sim a
necessidade de ajudar financeiramente – com alegria e deliberadamente –
os irmãos mais pobres”, ensina ele lembrando de 2 Coríntios 8:2.
“Uma pergunta que devemos fazer: será que as ofertas e desafios
financeiros que, tanto Silas Malafaia, quanto os demais tele-pastores
fazem em seus programas são destinados aos pobres da Igreja? Não, pois
eles categoricamente afirmam qual é o destino do dinheiro doado em suas
coletas: sustentar os programas de TV (valores milionários), viagens nacionais e internacionais, mega-cruzadas caríssimas, jatinho particular etc.
Posso estar errado, mas eu nunca vi Silas fazendo um desafio financeiro para ajudar os pobres da Igreja”.
Fonte: Gospel Prime
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